No último sábado (2), um episódio de violência chocou moradores de um condomínio residencial em Natal (RN). Um homem agrediu brutalmente sua companheira dentro do elevador do prédio. O que poderia ter se tornado uma tragédia foi evitado graças à pronta intervenção do porteiro Manoel Anésio, de 60 anos, que acompanhava as câmeras de segurança do local.

Ao perceber a agressão, Manoel não hesitou: imediatamente acionou a Polícia Militar e também pediu ajuda a outros moradores para conter o agressor assim que o elevador chegou ao térreo. Sua atitude rápida foi essencial para que a vítima recebesse socorro e o agressor fosse detido em flagrante.

Segundo especialistas, como Amanda Sadalla, é fundamental que profissionais que atuam diretamente nos condomínios, especialmente porteiros, estejam capacitados para agir em situações de risco. Eles devem saber identificar sinais de agressão, acolher a vítima e fazer as denúncias necessárias.

“É preciso que eles estejam capacitados para identificar, acolher, fazer uma denúncia. Digamos que ele ouviu gritos. É preciso que ele entenda, por exemplo, como oferecer essa ajuda quando encontrar a vítima, que ele precisa oferecer essa ajuda longe do agressor”, explica Amanda.

Esse caso reforça a importância da presença do porteiro nos condomínios, pois vai além do controle de acesso: ele é um agente ativo de proteção e prevenção. Enquanto tecnologias de portaria remota oferecem recursos de monitoramento, nenhuma delas substitui a sensibilidade e o olhar humano atento capaz de agir rapidamente em momentos críticos.

A ação de Manoel Anésio evidencia que o porteiro é peça-chave na segurança das residências e na garantia do bem-estar dos moradores.

Fonte: ‘O que o porteiro fez foi fundamental’, diz especialista sobre caso de espancamento no elevador em Natal